TSE diz que fará teste de integridade com biometria também no segundo turno


Teste de integridade é feito com urnas à parte e verifica se voto digitado é computado. Antes destas eleições, era feito sem biometria de eleitores, mas TSE passou a incluir essa etapa após pedido da Defesa.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quinta-feira (20) que fará o teste de integridade com biometria nas urnas eletrônicas também no segundo turno.

 

O teste de integridade é tradicionalmente realizado no dia da eleição pela Justiça Eleitoral, com acompanhamento de uma auditoria externa. Consiste em registrar votos pré-definidos em uma urna à parte, para verificar se o voto digitado será mesmo computado.

 

A novidade neste ano é que o teste passou a ter biometria de eleitores reais. Antes, os votos do teste de integridade eram digitados por servidores da Justiça Eleitoral, sem biometria .

 

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A inclusão da biometria, que já foi colocada em prática no primeiro turno, é uma reivindicação do Ministério da Defesa, que integra a Comissão de Transparência das eleições.

 

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou no primeiro turno das Eleições 2022, dia 2 de outubro, o teste de integridade das urnas eletrônicas, que ocorre há 20 anos. A novidade do pleito deste ano é o projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade, que tem como finalidade aumentar, ainda mais, a transparência, a auditabilidade e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação brasileiro.

 

No segundo turno, que acontece no próximo dia 30, o TSE realizará ambos os testes novamente”, afirmou o TSE em nota.

 

Como funciona no dia da eleição
O eleitor convidado que aceitar participar do teste de integridade vai assinar um termo, acionar a urna com a biometria e o teste seguirá todas as outras etapas convencionais.

 

O convite será feito depois que o cidadão já tiver votado formalmente na urna, como todos os eleitores do país. O eleitor que aceitar participar vai contribuir apenas com a biometria: os votos em si serão inseridos por servidores da Justiça Eleitoral, com base em uma lista pré-preenchida.

 

A votação do teste de integridade é filmada e, ao fim, os fiscais conferem se o boletim da urna bate com os votos inseridos.

 

 

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