MPE denunciou nesta quarta Crivella, a tenente coronel Andrea Firmo, que era vice na chapa que disputou a reeleição, e Marcos Luciano, assessor especial do gabinete do prefeito. Caso envolve grupos de funcionários públicos designados para dificultar ou impedir reclamações e reportagens sobre hospitais municipais.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou nesta quarta-feira (16) o prefeito Marcello Crivella, a candidata a vice na chapa dele na disputa pela reeleição, tenente coronel Andrea Firmo, e o assessor especial de gabinete Marcos Luciano por abuso de poder político e conduta vedada em razão do caso “Guardiões do Crivella”.

O órgão pediu a condenação dos envolvidos (com inelegibilidade por oito anos) e o pagamento de multa por causa do envolvimento com os grupos que, para impedir denúncias e reclamações, intimidavam jornalistas e famílias de pacientes nos arredores de hospitais municipais.

A denúncia do Ministério Público Eleitoral reafirma o que foi mostrado em reportagem exibida em agosto no RJ2, sobre o grupo que era organizado via WhatsApp.

Na denúncia, o MPE aponta que Crivella participou de pelo menos um dos grupos e que teve “a oportunidade de participar das conversas e acompanhar os relatórios publicados pelos funcionários”.

Em nota, a Prefeitura do Rio disse que o grupo de Whatsapp denominado “Guardiões do Crivella” não se prestava a organizar servidores de forma alguma para coibir a imprensa, muito menos para qualquer atuação com viés eleitoral.