Chuva causa mortes, deslizamentos, quedas de árvores e bolsões d’água; Rio segue em estágio de crise


Pelo menos três pessoas morreram e duas estão desaparecidas depois da tempestade da noite da quarta-feira (6) no Grande Rio. 

A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde trecho da ciclovia desabou.


O prefeito Marcelo Crivella confirmou que a situação mais crítica é na Niemeyer. “Vai demorar mais de um dia inteiro para normalizar”, disse. Um ônibus está soterrado, e há a suspeita de que dois passageiros estejam feridos dentro.

A via é uma das opções de ligação entre bairros da Zona Oeste, como a Barra, e a Zona Sul. Pelas manhãs, a avenida opera em mão única para a Zona Sul, como parte do corredor de reversíveis da orla, em direção ao Centro.

Crivella decretou luto oficial de três dias pelas mortes.
Telefones úteis

O Corpo de Bombeiros atende no telefone 193 e auxilia em acidentes de trânsito e incidentes em elevadores, entre outros.

Riscos de desabamentos devem ser informados à Defesa Civil Municipal ou Estadual, no telefone 199. Os órgãos recomendam que moradores se cadastrem no serviço gratuito de alertas via SMS. Basta enviar o CEP do imóvel para o número 40199, por mensagem de texto.

Resumo
 A tormenta começou por volta das 20h30, quando o Rio entrou em estágio de atenção;
 Às 22h15, passou-se para o estágio de crise;
 Três mortes: duas em Barra de Guaratiba e uma na Rocinha; Duas pessoas estão desaparecidas na Avenida Niemeyer, onde novo trecho da ciclovia desabou com deslizamento de terra. A via está interditada;
Às 3h, eram 64 árvores caídas; algumas derrubaram a fiação e causaram apagões;
Registraram-se rajadas de 110 km/h no Forte de Copacabana, o que carateriza tempestade violenta;
Chove fraco nesta manhã, e há pontos de alagamento na Barra e na Zona Sul.

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